Eu tenho uma porção de amigos que me amam e querem meu bem, mas insisto em andar com aqueles cujo desejo é ver minha caveira.
A tropa do mal até que disfarça bem, pagando cerveja quando estou sem dinheiro, fazendo-se passar por minha família, emprestando coisas, me chamando pra sair, batendo altos papos até altas horas, cuidando de mim quando resolvo encher a cara, fingindo diversão ao meu lado. Mas vira e mexe acaba demonstrando a que veio. Foi o que aconteceu há umas três semanas, quando fui inocentemente convocada a pintar as madeixas loiras de uma integrante do núcleo antagônico da minha vida. De castanho. Num sábado à noite. Pouco antes de sairmos.
Sendo o doce que sou, nem hesitei em fazer a caridade e, sendo a anta que sou, nem me lembrei de pedir luvas; tampouco estranhei a veemente exigência de que fosse eu a executar a tarefa.
O resultado foi uma linda pintura rupestre num tom marrom encardido, que se recusou a sair mesmo sob as mais absurdas ameaças químicas. Comecei com o tradicional sabonete, passei detergente, álcool, acetona, multiuso, água sanitária, tiner. Sério. O troço não saía. Liguei para grandes autoridades do setor, entre elas uma amiga que pintava o cabelo de vermelho. Nenhuma soube me informar que substância poderia me defender. Claro! Elas também faziam parte do complô da mão manchada.
Corri para a farmácia. O farmacêutico, além de não poder ajudar, fez a gentileza de me informar que levaria por volta de três meses para ter a tonalidade das minhas mãos de volta. Tinha sido comprado.
Conformada com o fato de ter me transformado em um Michael Jackson às avessas, voltei para a casa de minha carrasca para terminar de me arrumar porque, afinal, era sábado à noite. E adivinhem?! As manchas na testa da criatura foram dissolvidas no banho. NO BANHO!!!
As minhas levaram ainda uma semana pra sair.
No momento estou esperando o clímax da novela, quando eu descubro toda a armação, me revolto e resolvo procurar companhia melhor.
A tropa do mal até que disfarça bem, pagando cerveja quando estou sem dinheiro, fazendo-se passar por minha família, emprestando coisas, me chamando pra sair, batendo altos papos até altas horas, cuidando de mim quando resolvo encher a cara, fingindo diversão ao meu lado. Mas vira e mexe acaba demonstrando a que veio. Foi o que aconteceu há umas três semanas, quando fui inocentemente convocada a pintar as madeixas loiras de uma integrante do núcleo antagônico da minha vida. De castanho. Num sábado à noite. Pouco antes de sairmos.
Sendo o doce que sou, nem hesitei em fazer a caridade e, sendo a anta que sou, nem me lembrei de pedir luvas; tampouco estranhei a veemente exigência de que fosse eu a executar a tarefa.
O resultado foi uma linda pintura rupestre num tom marrom encardido, que se recusou a sair mesmo sob as mais absurdas ameaças químicas. Comecei com o tradicional sabonete, passei detergente, álcool, acetona, multiuso, água sanitária, tiner. Sério. O troço não saía. Liguei para grandes autoridades do setor, entre elas uma amiga que pintava o cabelo de vermelho. Nenhuma soube me informar que substância poderia me defender. Claro! Elas também faziam parte do complô da mão manchada.
Corri para a farmácia. O farmacêutico, além de não poder ajudar, fez a gentileza de me informar que levaria por volta de três meses para ter a tonalidade das minhas mãos de volta. Tinha sido comprado.
Conformada com o fato de ter me transformado em um Michael Jackson às avessas, voltei para a casa de minha carrasca para terminar de me arrumar porque, afinal, era sábado à noite. E adivinhem?! As manchas na testa da criatura foram dissolvidas no banho. NO BANHO!!!
As minhas levaram ainda uma semana pra sair.
No momento estou esperando o clímax da novela, quando eu descubro toda a armação, me revolto e resolvo procurar companhia melhor.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivyMbhAyT0WqD-8nWzFgwYwQBSijbI1qvMHuSm4naDkogERf_ryZLA0Ufyp5mHK7YIZw06S7YvQzWc6fPGFuhpmGr5QMvaTTVEUU0bFMPyiED8raSACGve_ciY9pHODveq6-BVa-mCCJFx/s400/AM_000_teste-cabelos_tintura.jpg)
[Carolina]
Um comentário:
vamos lá, né...
primeiro, eu te dei uma dica, você que não quis seguir.
segundo, se existe membra carrasca nessa "gangue" sou eu. nada mais justo, né?
terceiro, realmente, a gente te odeia.
quer mais uma prova? cervejada de 15 em 15 dias!
AHuaHuaHauhauhaUhaU
eu te amo, mesmo você não merecendo tanto.
:*
[Lê]
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