quarta-feira, 25 de março de 2009

Hora de Participar

Recebi hoje pela manhã um e-mail do meu avô (não, você não leu errado) que me chamou a atenção.
Isso é fato raro porque o Sr. Werneck me manda zilhões de e-mails todos os dias. Duvido mesmo que ele leia todos eles antes de encaminhar, mas enfim... eu posso garantir que leio todos, até porque é o mais próximo do meu avô que eu consegui estar em vinte anos.
Pulando a parte familiar da coisa, a mensagem tratava de um tema que efetivamente vale a pena divulgar. É um movimento contra o aquecimento global que está sendo apoiado pela WWF.
Apesar de já existir há dois anos, esta é a primeira vez que o Brasil adere à proposta de apagar as luzes durante uma hora no dia 28 de março. Esta hora é chamada "Hora do Planeta".
Infelizmente a iniciativa deve vir dos governos municipais, o que restringe a participação no evento. Por outro lado, grandes cidades brasileiras já confirmaram seus nomes na lista daquelas que ficarão no escuro, das 20h30 às 21h30 do dia 28 de março. Entre elas estão Manaus, Curitiba, Porto Alegre, Rio, Brasília e até São Paulo.
Se a sua cidade não estiver entre as participantes, ainda assim vale a pena um esforço pessoal para colaborar.
Mais do que um ato simbólico, a Hora do Planeta é uma questão de consciência.
Abaixo, os dois vídeos da campanha publicitária.


http://www.youtube.com/watch?v=aeYugbX8YDU

http://www.youtube.com/watch?v=r5KfsyS1ogk

(Como me irrita não conseguir colocar o vídeo! Hnf!!!)
[Carolina]

segunda-feira, 23 de março de 2009

Habilidade com crianças: zero

Se há duas coisas para as quais eu definitivamente não levo jeito, uma delas é escrever e a outra é interagir com crianças. E hoje, tirei o dia para discorrer sobre essas pestinhas.
Quem me conhece, sabe bem que eu e estes mini-seres estabelecemos uma relação de respeito mútuo. Eu não os procuro e eles se mantêm longe de mim.
É claro que eu quero ser mãe um dia e tenho sim instinto maternal (muitíssmo aguçado, acreditem). O fato é que não tenho muita habilidade com o filho dos outros.
- Essa criança não pára de chorar. É fome? É dor? Dor de quê? Dor aonde? Já dei a mamadeira, e agora, o que faço?

Dias atrás, uma dessas figurinhas virou-se para uma colega de trabalho e disse:
- Eu sei sambar.
E elas ficaram interagindo em uma linguagem não decifrável enquanto eu guardava a resposta que veio automaticamente em minha mente: "E eu com isso?!"

Freud talvez tivesse uma explicação para esta falta de afinidade. Entretanto, este sentimento vem sido trabalhado ao longo dos últimos nove meses. Incrivelmente, estou ansiosa pela chegada do Felipe, um bebê amado desde o instante em que soubemos de sua existência. E, convenhamos, favorecido pelo carinho imenso que sinto por seus pais, Livia e Eduardo. Pessoas estas que merecem o filho mais lindo do mundo, pois são os melhores pais do mundo.
Espero pela "materialização" deste bebê que já está pronto em nossa imaginação há tempos... e que ele me ensine a ser uma tia legal, aproveitando todo o carinho que sinto por ele.



[Karina]

domingo, 22 de março de 2009

Redondo é rir da Vida!

Nada como uma boa festa, não?

Seguindo esse raciocínio gastei uma quantia X de dinheiro para comprar o convite de uma famosa cervejada. Convite comprado, eu precisava resolver mais alguns critérios para estar preparada para a tal festa:


1- Companhia: fui eu convencer alguns amigos a irem comigo, não que eles precisassem de grande persuasão, mas a questão que mais pesava era a financeira. Uma vez convencidos que a relação custo X benefício era positiva, pronto. Parceiro de Cervejada!

2- Roupa: sendo a pessoa obcecada que sou, recaiu-me uma necessidade de ter algo novo e bonito para usar. Como a questão financeira é a que norteia minha vida, fui visitar algumas lojas populares (Lê-se Marisa, Renner e Pernambucanas) e não, não encontrei nada que agradasse meu crítico gosto. Já entrando em desespero, fui convencida por uma amiga a entrar em uma loja com roupas mais bonitas e também mais caras. Fomos super bem-atendidas por um gatinho que interagiu um monte, saímos de lá com dois shorts, uma blusinha e um “tueio” para pagar em 04 suaves prestações.


Uma vez resolvidas essas questões, bora pegar as canecas e partiu! Chegando lá, fui procurar o que me interessava: cerveja e ... ; adianto que só encontrei a primeira, mas tudo bem, me diverti HORRORES!

Cantei alucinadamente hinos e gritos de torcida ofensivos, dancei, tirei fotos, conversei, enfrentei fila para abastecer meu copo, enfrentei fila para fazer xixi, dei risada, morri de preocupação, chorei; e acordei no dia seguinte com uma p#@* dor de cabeça.

E se não fosse suficiente, gastei o mesmo valor X no convite de uma cervejada semana que vem. Recomeça o ciclo, redondo como a Skol.

[Letícia]
é a vida? tá redondo!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Quem precisa de inimigos?

Eu tenho uma porção de amigos que me amam e querem meu bem, mas insisto em andar com aqueles cujo desejo é ver minha caveira.
A tropa do mal até que disfarça bem, pagando cerveja quando estou sem dinheiro, fazendo-se passar por minha família, emprestando coisas, me chamando pra sair, batendo altos papos até altas horas, cuidando de mim quando resolvo encher a cara, fingindo diversão ao meu lado. Mas vira e mexe acaba demonstrando a que veio. Foi o que aconteceu há umas três semanas, quando fui inocentemente convocada a pintar as madeixas loiras de uma integrante do núcleo antagônico da minha vida. De castanho. Num sábado à noite. Pouco antes de sairmos.
Sendo o doce que sou, nem hesitei em fazer a caridade e, sendo a anta que sou, nem me lembrei de pedir luvas; tampouco estranhei a veemente exigência de que fosse eu a executar a tarefa.
O resultado foi uma linda pintura rupestre num tom marrom encardido, que se recusou a sair mesmo sob as mais absurdas ameaças químicas. Comecei com o tradicional sabonete, passei detergente, álcool, acetona, multiuso, água sanitária, tiner. Sério. O troço não saía. Liguei para grandes autoridades do setor, entre elas uma amiga que pintava o cabelo de vermelho. Nenhuma soube me informar que substância poderia me defender. Claro! Elas também faziam parte do complô da mão manchada.
Corri para a farmácia. O farmacêutico, além de não poder ajudar, fez a gentileza de me informar que levaria por volta de três meses para ter a tonalidade das minhas mãos de volta. Tinha sido comprado.
Conformada com o fato de ter me transformado em um Michael Jackson às avessas, voltei para a casa de minha carrasca para terminar de me arrumar porque, afinal, era sábado à noite. E adivinhem?! As manchas na testa da criatura foram dissolvidas no banho. NO BANHO!!!
As minhas levaram ainda uma semana pra sair.
No momento estou esperando o clímax da novela, quando eu descubro toda a armação, me revolto e resolvo procurar companhia melhor.

Castanho claro?! Tá bom...

[Carolina]

segunda-feira, 9 de março de 2009

Coisas que eu gostaria de dizer ao meu chefe

  • Tudo o que eu faço no escritório poderia ser feito do conforto do meu lar. Eu seria uma pessoa mais feliz e, consequentemente, faria melhor meu trabalho.
  • Os meios convencionais de motivação não funcionam com a esquizofrenia que me atinge. As únicas coisas capazes de me fazer trabalhar mais e melhor são promessas de viagens, dias de folga ou mais dinheiro.
  • A coisa que eu mais gosto de fazer neste emprego é organizar e participar de eventos.
  • Favor realizar mais eventos.
  • É bom ser responsável pelos meus próprios horários e afazeres, sem ter alguém puxando minha orelha a todo momento.
  • Nada me deixaria mais feliz que alguém em quem eu pudesse colocar a culpa.
  • Mentira, viagens, dias de folga e mais dinheiro me deixariam tão feliz quanto alguém em quem eu pudesse colocar a culpa.
  • Para ser efetivada eu gostaria de ganhar 50% a mais.
  • Eu não gostaria de ser efetivada porque teria que passar mais tempo fora de casa, fazendo coisas de que não gosto.
  • Sim, eu estou frustrada com o que faço.
  • Não, eu não acho necessário falar cinco línguas e estudar quatro anos para fazer o que eu faço.
  • Não, ligar para um mundo de gente todos os dias não é meu objetivo de vida.
  • Não, me elogiar até quando acerto uma soma não é simpático nem motivante, dá a impressão de que eu sou retardada.
  • E, por último, oi?! Eu estou tão interessada em ganhar dinheiro fazendo o que gosto quanto você.

[Carolina]