quinta-feira, 31 de julho de 2008

Próximo!

Na atual situação de "nada pra fazer" em que me encontro fui submetida hoje às provações vespertinas da maquininha ligada à antena parabólica aqui de casa - porque não, não temos TV a cabo.
Na Globo, um filme qualquer sobre bichos. Tem coisa mais idiota do que filmes sobre bichos? Não falo de documentários (porque, confesso, adoro esse tipo de cultura "Viva na selva", ainda que eu não pretenda ir a uma), mas filmes que elevam a capacidade cerebral dos nossos amigos irracionais me torram a paciência! É um tal de Bud, Rex, Lili e o diabo a quatro que não dá pra engolir.
E dá-lhe botão do canal sendo acionado... Na Band era tia Márcia Goldihfdfoijeshmidt e suas narrativas de 3 horas (coroadas por uma voz de quem parece estar sofrendo de prisão de ventre) sobre o drama da filha que abandonou a mãe e agora está arrep... Zzzzz...
Quinze minutos de soneca e acordei passando para o SBT. Programa de debate em família com o tema "Ele bebe e me bate". O que dizer pra uma pessoa dessas? Filha, não querendo te desanimar mas... Né?! Se não tem coragem pra largar logo do infeliz tenha no mínimo dignidade de não levar isso a rede nacional. Efetivamente, há coisas que só o SBT faz por você.
Quem sabe na Redetv... Puuuutz, Sônia Abrão! Quem raios ainda mantém essa mulher no ar? Já ia mudar de canal quando reparei na atração do dia: Dani Boy. Sim, aquele que ia no Gugu há sabe-se lá quantos anos. O mais impressionante não é o fato de o garoto querer voltar à mídia através do programa da Sônia Abrão (a maior afunda-celebridades do país), é o fato de ele ter trabalhado com o oxigenado mais falso da televisão brasileira (detalhe: utilizando a alcunha de "Dani Boy") e sobreviver pra contar a história. Após todas essas considerações proferi um "muito obrigada, eu passo" e continuei minha busca por algo útil.
Quando passei para a Record e me deparei com uma porção de pegadinhas sendo narradas pela Maria Cândida - um doce de pessoa, mas um doce beeeem sem graça - resolvi ir bater um bolo.
Afinal de contas antes engordar com besteiras a barriga do que o cérebro.



Haja controle remoto!
[Carolina]



terça-feira, 29 de julho de 2008

Ela e seus Segredos

Olhe pra ela, repare! Veja só o brilho do seu olhar, a intensidade do seu sorriso... Quantos segredos esses olhos escondem? Quantas lágrimas já derramaram?

Será que é de verdade, será que realmente existe? Sim, tem que existir, esse sorriso que se estendem aos olhos não pode ser só ilusão!

Olhe pra ela, repare! Note como dança com graça, como se flutuasse na pista... Qual ritmo ela prefere? A qual som ela se entrega?

Será que dança sempre, será que vive para dançar? Não sei, é tão intensa no que faz, mas não pode ser só isso!

Olhe pra ela, repare! Descubra o que mais ela tem, procure, explore, se entregue às profundezas dessa alma, vá sempre mais além!

Será que ela deixa, será que me permite conhecer? Sim, sempre sim; o seu sorriso me encoraja, a sua dança me incentiva; vou me liberar do porto, me entregar a sua imensidão...



















[Letícia]

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Como transformar a Casa num Lar

Nada como chegar em casa após um dia cansativo, não? Depende...
Verdade, depende muito das pessoas com quem você divide o teto; para mim, por exemplo, não há nada pior do que chegar em casa lá pelas 18:30, com o pé doendo e a cabeça latejando e ter que ouvir “hoje é o seu dia de limpar o fogão...”! Juro, da vontade de abaixar quatro dos cinco dedos da minha mãe e soltar um sonoro f#@*-se!
É muito triste chegar em casa e se trancar logo no quarto pra não ter que conviver; por isso acredito que para se morar junto tem que haver compatibilidade e ainda mais, afinidade! Porque ninguém merece morar com alguém que ouve, no volume máximo, Kelly Key e coisas do tipo.
Só que respeito e uma dosesinha de bom-senso também são bem-vindos; respeito com o espaço e os costumes do outro; e bom-senso para se tocar que alguns comentários não são necessários, e que tem dias que é melhor deixar quieto.

Tantas histórias que eu conheço de pessoas que se davam bem, foram morar junto e aí já era. Uma pessoa inteligente e que eu realmente admiro uma vez me disse: “morar junto é como um casamento, você tem que saber abrir mão de algumas coisas e se impor em outras.”.

E eu não digo isso só em repúblicas; com a família também; nada como o respeito ao espaço de cada um, ou então aos costumes da família; a compreensão de que todo mundo tem seus dias bons e ruins; a noção de que autoridade é autoridade, mas uma boa conversa é sempre mais produtiva do que uma grande discussão.

Eu sei que morar junto é se relacionar, e não existe fórmula pronta pra nenhuma espécie de relacionamento, mas eu vou tentar uma:
Morar junto com sucesso = respeito + bom-senso + compreensão + afinidade + compatibilidade + MUITA paciência.


[Letícia]

segunda-feira, 21 de julho de 2008

...Fogo!

E foi dada a largada para a correria da semana.
Segunda-feira brava no país do carnaval...
Segunda, que na verdade a gente considera como o primeiro dia apesar de não ser chamada de "primeira", é um porre - ou uma ressaca. No meu caso é um porre porque a ressaca foi ontem. No caso de quem não lembrou que domingo era o último dia do final de semana e bebeu é uma ressaca, porque só agora deu pra perceber que segunda não é dia de ficar em casa e curá-la. Enfim, segunda chegou depois do domingo, como de costume. E sou capaz de apostar que a terça virá em seguida.
Terça, sempre previsível quanto à sua ordem de apresentação, poderia ser chamada de "o dia do chuchu", porque não é o estresse de segunda, nem o alívio de quarta (porque só falta meia semana), nem a expectativa de quinta, nem a felicidade de sexta. Terça é sem sal nem açúcar e, talvez por isso, a gente agradece quando chega a quarta.
Quarta é dia de comprar verdura no mercado, se você conseguir chegar ao caixa depois de enfrentar aquele mundo de gente. Quarta é dia de ir ao cinema, porque a entrada é mais barata. É dia de futebol depois da novela e é dia de pensar "ufa, agora só falta meia semana".
Como depois da quarta e antes da sexta sempre acaba vindo a quinta, o jeito é curtir a espera. Sair com os amigos pra bater um papo, programar o final de semana que já está quase batendo à porta.
Sexta, irra! É dia de sair com os amigos, não pra conversar ou qualquer programa levinho. Sexta é dia de balada ou bebedeira. Ou os dois. É melhor que o sábado porque tem o mérito de ser seguida por dois dias de nada pra fazer. Na sexta de manhã todos estão cansados por ser sexta, mas basta acabar o expediente pra alma do fim de semana tomar conta e tudo ficar animado de novo.
Sábado é dia de almoçar às 15:00 horas porque antes disso a gente dorme. Sábado é bom porque ainda tem um domingo inteiro antes da segunda. Dá pra armar um churrasco, um acampamento, uma festa, ou outra balada - se você for dos mais bombadores.
Aí vem o domingo, que começa lindo de se ver! Domingo serve pra colocar uma placa imaginária onde se lê "fechado para balanço" no lugar onde você se encontra com seus amigos. É o dia de pesar todos os outros, de se arrepender pelas besteiras feitas e se alegrar com as coisas legais que aconteceram. O fim do domingo poderia ser chamado de "é...", porque essa é a frase mais ouvida. Ou de "putz, amanhã é segunda!". Acontece... Muito.
Ontem pensei a mesma coisa e, parando agora pra analisar, isso não é lá tão ruim, uma vez que nesse momento já é quase terça.
Quase sexta de novo!

[Carolina]

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Brincadeirinha!

Vamos brincar?

É assim, uma palavra puxa a outra, a seguinte tem que começar com a mesma sílaba que a outra termina, mas ç ou acentos não contam e cada palavra tem que ter, no mínimo, duas sílabas. Eu vou começar!

árvore - redemoinho - nhoque - quebrado - doce - cebola - laranja - janela - lapís - piscina - nabo - bota - tapete - telefone - nefasto - topeira - rapadura - raridade - demaquilante - temor - mortadela - labareda - dado - doença - cavalo - loja - javali - livraria - aparecer - certeza - zagueiro - roedor - dormente - telepatia - abóbora - ralo - locador - dormir - mirrado...

agora é com vocês! :D

Créditos:
~> Lili
~> Eduardo ( www.dumc.zip.net )


[Letícia]

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Bonitinho, mas ordinário

Estive na capital estadual mais uma vez no último final de semana e posso garantir duas coisas: primeiro, Curitiba continua linda e fria, muito obrigada; segundo, textos tratando da viagem serão freqüentes, uma vez que sobra assunto pra mais de metro.
Esclarecidos esses dois pontos, ainda posso garantir um terceiro: em Curitiba a inspiração está em cada canto das ruas históricas, dos parques arborizados, dos prédios modernosos, da iluminação pública.
Oi?
Sim, quando se tem a companhia de pessoas tão surtadas quanto você, pode-se tirar mil fotos de um único poste, para que ele vire crítica (senão política, no mínimo urbana) em blogs por aí.
O fato é que algumas praças e pontos turísticos de lá são iluminados por um tal “Lampião Republicano” – sim, o poste tem um nome e um nome composto! – que foi implantado pela prefeitura como forma de resgatar parte da história da cidade, uma vez que segue um modelo adotado em 1929. Bem, os lugares ficaram mais nostálgicos e com aspecto antigo. No entanto, segundo fonte surtada porém segura, o poste de nome composto nada mais faz do que iluminar as árvores.
Creia, ele joga luz para cima! Posso estar enganada, mas a impressão que tenho é de que postes de iluminação pública deveriam iluminar, assim... As vias públicas – leia-se calçadas e ruas. Não que pássaros não precisem de luz para voar mas, er... Exceto corujas (que não têm problemas com o escuro) eles tampouco voam à noite.
A segunda parte da história toda diz respeito ao fato de que, além de iluminar o céu (tenho vontade de rir cada vez que penso nisso), o Lampião com duas lâmpadas, que é o mais utilizado, ainda gasta três vezes mais energia do que postes de iluminação comum, uma vez que suas lâmpadas precisam ser mais potentes e em maior quantidade, para compensar a posição errada em que foram projetadas. O número de postes também tende a ser maior pelo motivo supracitado, o que nos dá uma superpopulação de postes de nome difícil que servem para absolutamente nada além de deixar a cidade mais engraçadinha e com uma conta de energia mais alta.
Todas essas informações talvez nos ajudem a encontrar a resposta para uma questão fundamental que norteia nosso país: “Que diabos fazem os políticos?”. Simples, pensam em coisas pouco úteis, mas que pareçam brilhantes – sim, foi um trocadilho – para que pessoas como nós tenham motivo pra achar que eles são os menos piores.
O único ponto que permanece obscuro é pensarmos que o mesmo governo que faz campanha pelo racionamento de energia também opta por uma estrutura que, apesar de bonita no conceito, na prática é totalmente ineficiente.
Por sorte as conversas fluem pelas praças da capital, fazendo com que esse tipo de detalhe seja discutido, sabe-se lá por que motivo. Adoro idéias que aparecem do nada, como uma lampadazinha no cérebro da gente – ainda que não seja tão bonitinha assim.

Inutilidade Pública

[Carolina]

Créditos: Engenheiro Eletrotécnico e guia preferido. Obrigada pelos papos.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

E deve ser assim...

O amor ideal deve vir com o tempo – ou chegar logo na infância e ficar. Ele deve ser leve como o vento no rosto e prender ao chão como o dia seguinte de uma noite mal dormida.
O amor ideal deve não dever e, ao mesmo tempo, exigir explicações. Ele deve ser levado ao parque para passear sob o sol de domingo e tomar sorvete sujando o nariz. Também deve assistir a filmes de toda sorte, desde os infantis até os policiais e os de terror.
O amor ideal deve gostar de sopa nos dias frios e piscina nos dias quentes. O amor ideal deve trazer bombons e saber levar uma boa discussão de vez em quando. Deve saber dar carinho, mas deve saber dar bastante raiva também, porque ninguém quer um amor com gosto de chuchu. Ele deve te trocar pelo jogo de futebol do Itapipoca – e te levar a um lugar secreto, só de vocês.
O amor ideal não pode perder as baladas da vida pra não perder o ritmo, embora deva topar também uma dança a dois na sala de casa vazia e sem música. Ele precisa gostar de chuva e vento e frio na montanha... E de sol e calor e suor na praia. O amor ideal precisa topar um acampamento e uma volta no shopping. Precisa gostar da cerveja do domingo e do chá dos dias de ressaca.
O amor ideal deve sim ferir, desde que saiba como curar. Ele deve ouvir Beatles, Ivete, Djavan, O Rappa, Jack Johnson. Ele deve saber quando ouvir.
O amor ideal deve saber conversar sobre a imensidão do Universo, a notícia da semana passada, política internacional e sobre bicho de pé. Ele deve saber dicas de cozinha ainda que não saiba cozinhar.
O amor ideal deve querer o quarto limpo e arrumado da semana e a bagunça de edredons e almofadas e vídeos e brigadeiro do seu final. Ele deve vir pela manhã para atrasar seus horários, à tarde para andar de mãos dadas e à noite para curtir, depois abraçar forte e fazer companhia.
Eu ainda não encontrei o meu, mas o amor ideal também é um não buscar incessante. O amor ideal deve chegar sozinho, uma vez que sabe a hora certa de chegar.
Vai um chazinho aí?
[Carolina]
*Desenho e foto pela autora.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


Antes de publicar o que escrevi hoje, gostaria de esclarecer dois pontos:

1- Como citado na descrição, o blog pertence a três pessoas, três mulheres. Assim sendo, as postagens serão as mais variadas possíveis. Poesias, conversas sem fins lucrativos, dissertações, críticas ao governo... Somos em três pessoas, diferentes e mulheres, o que nos remete a uma idéia de inconstância.

2- As opiniões expressadas são individuais e de responsabilidade de quem assinou o texto.


Agora... um poquinho de mim (hoje).






Um rosto lindo. Uma tarde de sol. Uma faixa no cabelo. Um sorriso colorido.
- O que será que lhe encantou?
Foi a alegria. O jeito de dançar. Solta e leve... Sem nenhum compromisso com o tempo ou com a vaidade.
- Por que será se aproximou?
Alegria contagiante. Estava gostoso admirar. Queria envolver-se. Entrar naquele ritmo.
- E que gosto será que teve?
Espumante. Flutuante. Incessante.
- E agora, o que será?
Agora não sei. Tudo roda.
...
Cadê? Vai entender... Será?
É mais fácil não fazer sentido.
[Karina]

sábado, 5 de julho de 2008

Tá virando moda! Tô fora!

Agora é moda, e uma #$ta sacanageme!
A tal da Lei Seca não se contentou em existir apenas por dois dias de dois em dois anos; tem que ser todos os dias, nas estradas e perto da UEM, no vestibular.
Imagina se a coisa pega? E se proibirem a venda de bebidas alcóolicas nas baladas? Nas finais de campeonatos? No primeiro dia de férias? EU TENHO MEDO!
Pensa só naquele seu amigo que precisa de um gole pra chegar nas meninas; e o que será dos feios que, depois de umas doses, ficam lindos? Como esperam que se tenha coração pra assistir a uma final sem a Brahma gelada pra fazer companhia? Brindar as férias e a paz com suco de abacaxi? Não, muito obrigada!
E se a moda pegar de verdade, e proibirem a bebida pra sempre? Que seja só em determinados lugares, por exemplo ao redor das faculdades; pobres de nós universitários, só teremos que andar mais pra curtir com a galera e falar mal dos professores.
Caso se proíba o álcool, acaba-se também com a música alta, e a galera reunida, e o clima descontraído, e a maravilhosa sensação de viver num mundo à parte!
E eu vou parar de dar idéias, porque vai que é realmente isso que eles querem...


Só sei que, nesses dias, eu me sinto muito feliz por não ter carro e por morar pra cima da Colombo!


[Letícia]

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Conjecturações Pessoais

Por que ninguém sabe me informar a data de início das Olimpíadas?
Por que é que eu nunca me lembro de pesquisar isso no Google?
(Pausa para efetivar a pesquisa, aproveitando que estou frente a frente com um computador)
Ah, sim. Uma vez que os jogos começam no dia oito de agosto – e falta praticamente só um mês – por que é que o mundo não parece a ponto de um ataque de nervos?
Gente, isso aqui é o Brasil, pelamordedeus! Onde está aquela euforia que toma conta do país nessas épocas, desvia a atenção de todo mundo, pinta os rostos (e as calçadas, e as paredes, e os outdoors, e as roupas e os cabelos) de verde e amarelo e serve de desculpa pra ninguém fazer mais nada da vida – principalmente trabalhar?
Não me venham dizer que esse tipo de evento só aliena a população e que em ano de eleição isso é um perigo, porque um país que elege o Lula, ainda por cima DUAS vezes, já provou que consegue ser alienado sozinho, não precisa de incentivo.
Fica todo mundo preocupado em falar mal do Dunga e se esquecem de que nas Olimpíadas a seleção de futebol nunca faz grande coisa mesmo, de que interessa?
Como eu ainda trabalho – porque os jogos ainda não começaram – vou poupar-me de ser verborrágica e deixar claros os meus interesses.
A questão é: vamos parar de ficar metendo a boca na seleção de futebol e pensando nas eleições, começar logo a pintar esses postes por aí e dar respaldo para as Olimpíadas senão esse país não vai pra frente!

Mexam-se porque faltam só 36 dias!

[Carolina]

* E-mails reclamando da alienação da autora do texto para becandyh@hotmail.com

terça-feira, 1 de julho de 2008

Afinidades

Já aconteceu comigo e com você também, provavelmente:

Você começa a dizer uma coisa e a pessoa para quem você iria falar, diz a mesma coisa; você pensa numa pessoa e na mesma hora ela te liga. E aí, já aconteceu?

Pois é, eu vejo isso o tempo todo; com meus pais principalmente. Chama-se afinidade, a deles é tão grande que chega a ser irritante, mas é bonito, sem dúvida nenhuma, muito bonito!

Tem que ser tamanho e tão intenso o grau de conhecimento do outro para que isso aconteça, que ao ver os dois nesses momentos eu sinto uma leve pontadinha de inveja. Talvez seja o tempo e a convivência que faça isso acontecer entre eles, ou talvez seja o fato inegável de que eles se completam, então porque não completar a frase um do outro?

Mas o mais legal disso é que não acontece só entre homem/mulher; acontece entre amigos, colegas de trabalho, enfim, entre pessoas que tenham certa ligação. Essa semana mesmo, estava eu com minhas amigas tentando lembrar o nome de uma música, e nada de conseguir, de repente elas começam, ao mesmo tempo e sem combinar, a cantar a tal da música; é espantoso! E ao mesmo tempo reconfortante saber que estou sintonizada às pessoas e ao mundo dessa maneira.

Espero que isso já tenha acontecido com você, e que aconteça muitas vezes ainda!



[Letícia]